sábado, 15 de agosto de 2009



Tributo a Renato Russo


(quase 13 anos sem um dos meus idolos)




Russo? Não. Era Universal. Tinha tanta poesia dentro de si que chegava a transbordar, nos seus olhos uma tristeza infinita que se derramava em letras que traduziam o que nos ia no intimo, reconhecíamos que cada palavra era como se fosse dita por nós.
Renato era nossa voz! E aquelas coisas que não tínhamos coragem de dizer pra ninguém? Ele as cantava por nós. Agradecidos comíamos e bebíamos suas canções, pois de alguma forma também eram nossas. Será que vamos conseguir... Depois da Tempestade vem a bonança? Mentira. Veio só a Tristeza.
Ele não sabia, mas era belo. Daquelas belezas onde é preciso quebrar a rocha e descobrir que por dentro é brilhante puro!







Renato era nosso Cabral, nosso Senhor da Guerra.


O descobrimento do Brasil pelo Legião Urbana revelou-nos as quatro estações e Russo com certeza sempre aparecerá num dia de primavera, assim como nos mostrou o vento no litoral.


De tarde eu quero descansar, chegar até a praia, subir nas pedras. Sei que faço tudo isso para esquecer. Deixo a onda me acertar e o vento vai levando tudo embora...


(célia pires)

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