domingo, 13 de março de 2011
Alma Vazia
Foto de João Ferraz
Alma Vazia
Célia Pires
Uma certa melancolia o paralisa.
O invade como uma sinuosa serpente
envenenando sonhos.
Ofuscado pelo dor da solidão não se permite fitar o céu e brincar com as figuras formadas pelas nuvens de 'algodão'.
E sem nenhum brinquedo se fecha em si mesmo. Tranca as portas. Janelas.
E sozinho consigo mesmo se entrega a um pranto convulso até deixar a alma vazia. Limpa.
De repente, a esperança cava uma brecha e surge como um arrimo, como um bote salvador. Ele se lança como um naufrago e a agarra e deixa que essa esperança preencha a sua alma vazia...a sua alma vazia...
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