Os lápis de variadas cores traçam fortemente os contornos do barco que navega deliciosamente por paragens estrangeiras. Toques de nanquim completam a viagem, mas o barco mansamente singra em busca de luz.
‘Mediterraneamente’ avança sob as ondas suaves, como que embalado numa preguiçosa rede.
Mas não quer ser um nobre no Principado.
Não quer ser um senhor de Mônaco.
Plebeu, pode percorrer seu ‘corpo mignon’, suas costas macias com total liberdade. E beber sofregamente, prazerosamente de tanta beleza!
E fazer com que sua doce essência suplante o salgado do mar... de Mônaco.
Obra do pintor Marcelo Accarini
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